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Sua história de amor dava um livro? Por quê?

  • Paula Ribeiro
  • 22 de out. de 2017
  • 7 min de leitura

A sua história de amor dava um livro? Sei que sim. Perguntei para algumas pessoas queridas se a história de amor delas dava um livro e o motivo. As respostas foram variadas, mas igualmente lindas e encantadoras. Teve quem falou pouco (mas falou bonito!) e quem já escreveu um resumo do livro mesmo. Conheça esses casais e essas histórias encantadoras. Pessoal, muito obrigada por toparem fazer parte disso comigo! Vocês são demais!

“Namoramos há 4 anos, apenas nos vendo aos fins de semana. Se não é amor, então não sei do que se trata. De uma coisa estou certa, a nossa história dava um livro”. Iolanda Machado, 21 anos, Portugal. Namorada do João.


“Me chamo Giovanna e tenho 20 anos. Conheci o meu namorado no ano passado, 2016. Nossa história realmente dava um livro. Era época de Paralimpíadas e a minha família tinha comprado ingressos para ver um dia de natação lá no Parque Olímpico. Na véspera, meu tio desistiu de ir e meu primo resolveu dar o ingresso que sobrou para um amigo dele, o Rocha, já que ele é apaixonado por esportes. Era uma sexta e nós nos conhecemos no metrô, caminho para a competição. A primeira impressão que tive é que ele era meio "marrento" pois ele estava com a cara fechada e as mãos no bolso do casaco. Nos falamos um pouco na ida e eu descobri que ele iria no casamento do meu padrinho, que seria na semana seguinte e no qual eu seria uma das madrinhas. Depois disso, não nos falamos muito. Dois dias depois, um Felipe Sbardella me adicionou no Facebook. A foto de perfil era um menino mais novo e dois homens mais velhos. Eu não conhecia nenhum dos três. Fui passando as fotos pra ver se reconhecia e depois de umas três eu vi que era o Rocha. Aceitei o convite de amizade e fiquei pensando se ele tinha gostado de mim ou se só gostava de ter muitos amigos no Facebook. A semana passou e nenhuma mensagem dele chegou, logo, conclui que ele só queria ter mais um amigo e não tinha interesse em mim. O casamento do meu padrinho era no sábado seguinte em Santo Antônio de Pádua, uma cidade na fronteira do Rio de Janeiro com Minas Gerais. Meu primo tinha chamado alguns amigos além do Felipe. Assim, ele combinou de me buscar na faculdade com dois dos amigos e começaríamos a viagem, já que meus pais só iriam no sábado. Fiquei esperando que um desses amigos fosse o Felipe e fiquei meio decepcionada quando vi que eram outros dois. O Felipe iria de carro com o resto dos amigos. A viagem foi ótima e muito engraçada. Cheguei na pousada e a minha família já estava lá, mas o Felipe não. Quando estávamos saindo para jantar, o resto dos amigos estava chegando na pousada, Felipe com eles. Fui jantar com a minha família num restaurante perto da pousada e todos os amigos e meu primo chegaram juntos, falaram que iriam para um restaurante no centro e que depois iriam para uma festa na cidade ao lado. Me chamaram para ir junto, mas como eu tinha que acordar cedo no dia seguinte para o salão de cabeleireiro, preferi não ir. No fim do jantar, meu padrinho me convenceu de ir pelo menos no restaurante tomar uma cerveja com eles, me prometeu que ele e a noiva me deixariam na pousada não muito tarde, enquanto os meninos iam pra festa. Chegando no restaurante, todos os amigos começaram a brincar, pegaram o meu celular e mandaram áudio para a minha mãe, queriam que eu sentasse do lado do Felipe e, quando eu preferi sentar do lado do meu primo, com vergonha, foram trocando de lugar aos poucos até o Felipe ficar do meu lado. Nós fizemos um brinde para os noivos e o meu padrinho brincou "e que mais um casal se forme nessa mesa", sendo que eu era a única mulher na mesa além da noiva. Comecei a pensar que talvez aquele convite de amizade no Facebook tivesse alguma segunda intenção. No dia seguinte, estava no café da manhã e o Felipe desceu com um dos amigos, ainda com a roupa da festa e com cara de quem não tinha dormido nada. Eles me deram oi e eu pensei: "ok, se ele tiver algum interesse, vai vir conversar comigo agora". Eles comeram e subiram de volta para o quarto e eu fiquei sem saber se ele tinha gostado de mim ou não. Eu almocei com a minha família e fui para o salão com a minha tia. No caminho, passamos pelo Felipe e ela disse que ele tinha ficado interessado em mim. Já pronta para o casamento, me encontrei com os meus pais que tinham chegado e estavam prontos na pousada e fomos para a igreja. Chegando lá, eles entraram e eu fiquei do lado de fora com os outros padrinhos. Fiquei esperando o Felipe chegar para ver se ele fazia algum comentário falando que eu estava bonita, mas quando ele chegou, me cumprimentou normalmente. Não estava entendendo mais nada, todo mundo dava a entender que ele gostava de mim, mas ele me tratava como se não tivesse interesse nenhum. Na festa, meus pais conheceram todos os amigos e nós ficamos conversando um tempo. Na hora da valsa, fui correndo ver pois meu avô ia dançar. Felipe parou do meu lado e, quando todo mundo de fora começou a entrar para dançar também, ele perguntou se eu queria dançar com ele. Bem nessa hora, meu avô me chamou pra dançar com ele e eu fui, morrendo de vergonha. Quando parei de dançar, Felipe me perguntou se agora podia ser a vez dele e eu aceitei. Mais pra metade da festa, quando ele estava dançando do meu lado e da minha mãe, ele disse que quando desse meia noite seria aniversário dele e perguntou se minha mãe dava-lhe de presente uma dança comigo. Ela adorou, falou para eu dançar com ele e eu fiquei sem saber aonde colocar minha cara de tanta vergonha. Quando deu meia noite, cantamos parabéns e foi a maior festa. Depois de um tempo, eu vi ele sentado num banco mais afastado com um amigo e fui até lá. Convenientemente, o amigo dele precisou ir ao banheiro bem na hora que cheguei lá e nós ficamos sozinhos. Ele me pediu um beijo e nós ficamos. Meu pai viu, ficou chateado e quis ir embora. Eu não fui, afinal não era todo dia que eu ia numa festa com toda a minha família. Quando meus pais combinaram com meu primo que ele me deixaria na pousada depois da festa, eles foram embora. Fiquei chateada com a situação, mas curti o fim da festa. Eu, meus primos, os amigos e o Felipe fomos os últimos a deixar o salão de festas. Quase na hora de ir embora, Felipe descobriu que o buquê da noiva estava esquecido em alguma das mesas e pegou para me dar. Claro que tiveram diversas fotos desse momento e eu morri de vergonha. No dia seguinte, fui embora com meus pais bem cedo e eu e o Felipe nem nos vimos. Era domingo, eu fiquei esperando o dia inteiro por uma mensagem dele e nada chegou. Na segunda, eu já tinha chegado à conclusão que só tinha sido uma ficada que não iria se repetir. Até que, no fim da tarde, ele veio falar comigo. Conversamos, ele me chamou para sair e fomos nos falando cada vez mais. Hoje, já faz mais de um ano do casamento, nós estamos namorando e somos muito felizes juntos”. Giovanna Pinto, 20 anos, Rio de Janeiro (RJ). Namorada do Felipe.


“Nós éramos do mesmo colégio e nos conhecíamos há um tempinho, mas nunca tínhamos sido muito próximos de verdade. Tínhamos vários amigos em comum, mas mesmo assim não conversávamos muito. Ele sempre foi muito caladão e era absurdamente difícil, para mim, me aproximar dele. No terceiro ano, cada um seguiria uma direção (sair do colégio para fazer cursinho; eventualmente passar no vestibular da UnB; ou até passar para o curso desejado em outra cidade), por isso, decidi tomar uma atitude e ser mais incisiva quanto as nossas conversas, já que poderia ser uma das minhas últimas oportunidades. Conversamos muito, nos conhecemos um pouco mais e, ao fim, ele me chamou para sair. Como sempre deixei minhas intenções muito claras, no segundo encontro, já decidimos começar a namorar e foi a partir daí que toda a história se desenrolou de verdade. Mas não é por isso que nossa história daria um livro, até porque a história seria muito curta. Quando ele passou, no ENEM, para medicina na UFTM, eu fiquei chateada, mas sabia que deveria apoiar as decisões dele. Acho que pouca gente sabe qual é a sensação de incentivar a pessoa que você gosta a ir para longe de você. Porém, relacionamento é isso mesmo, é necessário apoiar o seu parceiro até em situações que não te contentam muito. Não foi nada fácil suportar aquela distância e aquele vazio de não ter quem amamos por perto. Sofremos bastante e superamos todos esses problemas juntos, sempre com o apoio do outro. Passamos pelas mais diversas situações que dá para imaginar. Foram muitas aventuras, superações, descobertas, desafios, momentos bons e ruins que nos fizeram aprender um pouco mais sobre o outro e a ajudá-lo da melhor forma possível. Durante esses quase dois anos tendo um relacionamento à distância e se contentando com uma a duas vezes se vendo por mês, tenho como dizer que a base é a confiança, o companheirismo, respeito e admiração recíprocos. Se algum desses valores não existir, significa que a história não existe também. Então, a nossa história daria um livro por todas as situações que nós passamos juntos para construir esse namoro”. Sarah Freitas, 18 anos, Brasília (DF). Namorada do Vittor.

“Quando voltei às aulas no meio do segundo ano do Ensino Médio, me deparei com um novato na minha turma, o Luís, e com a obrigação de recepcioná-lo na escola, já que eu era a representante da turma. Acabou que viramos amigos e ele começou a fazer parte do meu grupinho, apesar de eu saber que não queria ser bem só amiga dele. Contudo, como em um livro mesmo, tanta coisa aconteceu que não dá para falar tudo aqui. Eu precisaria realmente de um livro inteiro para contar essa história”. Gisele Bastos, 16 anos, Brasília (DF). Quer saber no que essa história deu? Leia “Nossa história dava um livro”. Dois capítulos do livro são disponibilizados no site por semana e o ebook completo está à venda na Amazon!

Gostou da brincadeira e quer compartilhar a sua história também? Vou adorar! Manda, vai! Seria o meu sonho receber depoimentos suficientes para fazer uma segunda edição desse post?

 
 
 

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